Mutare

Os ovários são dois órgãos localizados um de cada lado do útero, e são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos e por acolher os óvulos que a mulher traz consigo desde o ventre materno.

A Síndrome do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um distúrbio hormonal muito comum, que provoca alteração nos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários que faz com que eles aumentem de tamanho. 

É uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção do hormônio masculino (testosterona) e presença de microcistos nos ovários. Isso pode resultar em problemas simples, como irregularidade menstrual e acne, até outros mais graves, como obesidade e infertilidade.

Em relação às causas, ainda não se conhece uma específica da síndrome do ovário policístico, mas sabe-se que metade das mulheres com essa doença têm problemas hormonais, como excesso de produção de insulina pelo pâncreas e o restante apresenta problemas nas glândulas hipotálamo, hipófise e adrenal, produzindo maior quantidade de hormônios masculinos. 

A síndrome acomete principalmente mulheres entre 30 e 40 anos, e o diagnóstico tornou-se mais preciso com a popularização do exame de ultrassom. Estima-se que no Brasil haja 2 milhões de mulheres com essa condição.

Os sintomas da SOP geralmente são:

  • menstruação intensa ou ausência de menstruação;
  • aumento dos pelos no rosto, seios e abdômen;
  • tendência à obesidade, sendo que o ganho de peso piora a síndrome;
  • acne provocada pela maior produção de material oleoso pelas glândulas sebáceas;
  • infertilidade;
  • queda de cabelo e depressão.

É possível diagnosticar a doença através do exame de ultrassom transvaginal, exames de sangue e pela avaliação isolada dos sintomas que a paciente apresenta.

A doença não tem uma cura definitiva, mas existem tratamentos que reduzem ou eliminam os efeitos da síndrome. Os hábitos de vida também interferem diretamente na evolução da doença, sendo uma forma de prevenção.

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